quarta-feira, 17 de junho de 2009

A ESTRADA DO SUCESSO

A estrada para o sucesso não é uma reta. Há uma curva chamada fracasso.
Um trevo chamado confusão. Quebra-molas chamados amigos. Faróis de advertência chamados família. Pneus furados chamados empregos.

Mas se você tiver um estepe chamado determinação, um seguro chamado fé e um motorista chamado consciência, você chegará a um lugar chamado sucesso.
1.A lição do Bambu Chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto o lento desabrochar de um diminuto broto, a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.
Então, no final do 5º. ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de 25 metros.

Um escritor americano escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês:
- você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando,
persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmentedesistir de nossos projetos, de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas). É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente
diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
1)Persistência e paciência,pois você merece alcançar todos os sonhos.
2)É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão."

David, o camelo

O que mais gosto de afirmar é que tem pessoas, que mesmo quando todas as adversidades do mundo acontecem a ele, ele não desiste, se ele tiver um sonho um ideal sempre correra atrás disso e consequentemente alcançara o sucesso naquilo que fizer.
Assim, passarei a vocês a historia de mais um brasileiro que fez a diferença...
Aproveitem!



Usando a intuição, o ambulante David Mendonça Portes driblou a fome e agora ganha o circuito de palestras empresariais:

Ele é simplório, não completou o ensino fundamental e tropeça nas palavras, mas sabe vender seu peixe como ninguém. Sorridente e carismático, o camelô David Mendonça Portes, de 45 anos, transformou sua banca de guloseimas, no Centro do Rio de Janeiro, no mais bem-sucedido ponto da economia informal brasileira. Fatura de R$ 600 a R$ 700 por dia. Tamanho êxito comercial alçou o camelô à condição de guru do marketing e dos mais requisitados. Ele viaja de norte a sul do país para dar 15 palestras, em média, por mês ao preço de R$ 5 mil cada uma. Sua agenda está lotada de eventos até o fim do ano. A platéia costuma ser seleta, composta de empresários, economistas e executivos pós-graduados em cursos de MBA (Master in Business Administration).

Com sua sabedoria popular, David encanta o público. Foi assim na primeira palestra, há cerca de quatro anos, no Instituto de Marketing Industrial, em São Paulo. Na platéia, a nata do empresariado nacional. No palco, ao avistar Antônio Ermírio de Moraes, David tratou logo de fazer seu marketing pessoal: rasgou elogios e pediu uma salva de palmas ao presidente do grupo Votorantin. No dia seguinte, o empresário enviou-lhe uma placa de prata cumprimentando-o pela criatividade e capacidade empreendedora.

"Já disseram que sou o segundo camelô mais famoso do Brasil. Só perco para o Silvio Santos, meu ídolo", orgulha-se David. Segundo ele, o sucesso com a clientela baseia-se em dar atenção, ser transparente e oferecer vantagens. E, para agradar ao freguês, faz de tudo um pouco: sorteios, brincadeiras, dá descontos e brindes, oferece tele-entrega e vende pela internet.

Sua primeira ação de marketing foi o sorteio de uma bicicleta ergométrica, há oito anos. A promoção, cujo slogan era "A banca do David engorda, mas depois emagrece. Compre doces e concorra a uma bicicleta ergométrica", foi parar na imprensa. "Chamou a atenção um camelô fazendo marketing, e naquele tempo eu nem sabia o que era isso", conta. "Tive a idéia para melhorar as vendas por causa da concorrência."

A partir daí, ele não parou mais de inventar. Criou entre outras modas, o marketing cai-cai (se qualquer mercadoria cai no chão a até 2 metros da banca, o cliente leva outra de graça), o genérico do David (toda vez que pede por um produto que está em falta, o consumidor ganha 50% de desconto na compra de um similar e leva de graça qualquer mercadoria caso a original não esteja disponível no dia seguinte) e a promoção feliz aniversário (os 5 mil clientes cadastrados têm direito a escolher uma gulodice de presente). "Isso é marketing de relacionamento, neguinho fica "encantado", comenta o camelô. "As empresas brasileiras vivem alegando que se relacionar com o cliente custa caro. O David é a prova cabal de que isso não é verdade", afirma José Carlos Moreira, presidente do Instituto de Marketing Industrial de São Paulo. David também faz "marketing de incentivo": dobra a diária dos três funcionários quando se ausenta para palestrar. "Eles chegam a rezar para eu fazer mais palestras", afirma, entre risos. São estratégias como essas que vêm garantindo seu êxito. "Um camelô aparecendo em casos de marketing estudados nas universidades é das coisas mais significativas que aconteceram no ramo nos últimos anos", resume o publicitário Fábio Marinho, diretor da Oficina de Propaganda e Marketing, a agência que criou a logomarca da banca. "O grande mérito do David é que chegou a diversas teorias baseado na intuição", acrescenta Cecília Mattoso, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio. Avesso a falar de renda, David tem, além da banca na Avenida Presidente Wilson, uma casa e um depósito em Nilópolis, na Baixada Fluminense, um sítio e um automóvel Golf 2.0, ano 2002. Ele pretende lançar um livro para contar suas lições de vida e marketing. Planeja abrir uma loja e fazer supletivo para completar os estudos. Assim, poderá usufruir a bolsa de estudos ganha da ESPM. "Aí ninguém me segura", prevê. Também sonha com
um programa de televisão. Nada mal para um ex-morador de rua que se viu obrigado a perambular pelo Rio depois de ser despejado do barraco em que vivia com a mulher, Maria de Fátima, na favela da Rocinha. "Eu tô me amando. Nunca pensei que ficaria tão grande". A trajetória de David pela economia informal começou por obra do acaso, há 14 anos. Desempregado, faminto e sem teto, precisava de R$12 para comprar um remédio para a mulher grávida de oito meses do único filho do casal, Thiago.

Tomou o dinheiro emprestado de um conhecido e, a caminho da farmácia, ousou arriscar: converteu o dinheiro em bolachas e balas e ganhou as ruas.

No fim do dia, havia dobrado o capital, comprado o remédio, um lanche e uma nova leva de doces para vender. Em um ano formou a banca. Hoje, sua presença é cada vez mais rara na barraca, mas nem por isso pensa em se afastar de vez do negócio. "Quem dá as costas aos clientes está fadado a desaparecer", ensina.

O pensamento vivo de David - Lições do marketing intuitivo

"Não se deve vender o que o cliente não quer porque é o mesmo que botar uma gota de veneno num balde d'água: contamina todo o resto"

"É bom não esquecer que é dando que se recebe. Por isso eu dou prêmios e brindes. Todo cliente adora concorrer a alguma coisa"

"Sempre é bom manter o alto-astral e sorrir para o cliente. O sorriso abre portas e carteiras também"

"Você tem de estar sempre criando, sempre fazendo um agradinho para seduzir as pessoas e enxugar o bolso delas"

"Tem de usar o marketing para descontrair as pessoas, porque assim elas ficam vulneráveis no bolso e liberam mais a grana".